Morar junto sim, casar não!

The New York Times

(Jupiterimages)

Dois fatores contribuem para a diminuição dos casamentos entre adultos de 25 a 34 anos, disse Andrew Cherlin, sociólogo da Universidade Johns Hopkins: menos casamentos formais e mais uniões informais, hoje muito mais aceitas socialmente, inclusive com filhos

Os Estados Unidos ultrapassaram um importante limiar conjugal em 2009. O número de jovens adultos que nunca se casaram superou, pela primeira vez em mais de um século, o de casados. 

O declínio no número de casamentos já vinha há longo prazo, mas se acelerou durante o período de recessão, de acordo com novos dados do censo americano. Atualmente, há mais casais adiando o casamento ou até simplesmente optando por viver juntos sem oficializar a relação.

"As pessoas não têm certeza sobre estabilidade no emprego e muitas estão desempregadas", disse Mark Mather, do Population Reference Bureau, um grupo privado de pesquisa que analisou os dados do censo. "Casar é obviamente um grande passo e, se você não está confortável sobre seu futuro, faz sentido adiar uma decisão importante como essa."

Will McElroy, 26 anos, de Atlanta, namora Ann há três anos. O casal discutiu o casamento, mas ele perdeu o emprego de programador de computadores este ano e agora está mais focado na busca de trabalho do que em planejar o futuro.

"Sim, definitivamente é preciso dinheiro para casar", disse ele. "Ser casado significa comprar uma casa e ter filhos, certo?" Yara Holt, que organiza casamentos em Saint Louis, disse que um casal havia acabado de cancelar a cerimônia para 230 convidados. "Eles simplesmente decidiram que não iriam gastar dinheiro agora", disse. 

Entre a população total de 18 anos ou mais, a proporção de homens e mulheres casados caiu de 57% em 2000 para 52% em 2009 – o menor porcentual desde que o governo começou a coletar dados, há mais de 100 anos. A porcentagem de mulheres adultas casadas caiu abaixo da metade, para 49,9%.

Dois fatores contribuem para a diminuição dos casamentos entre adultos de 25 a 34 anos, disse Andrew Cherlin, sociólogo da Universidade Johns Hopkins: menos casamentos formais e mais uniões informais, hoje muito mais aceitas socialmente, inclusive com filhos. 

"É um erro pensar que todas as pessoas não casadas estão solteiras", disse Cherlin. "Muitos vivem com seus parceiros." Isso é especialmente verdadeiro, disse, entre os que não têm títulos universitários, que costumam esperar até que tenham segurança econômica para se casar. 

Joel Greiner, diretor de aconselhamento da Jornada, uma igreja de Saint Louis, disse que cerca de um terço dos casais em sua congregação vivem juntos antes do casamento. Para ele, falar de economia pode dissimular a questão principal. "Tem mais a ver com medo da intimidade e do casamento em si", disse. 

Segundo os dados federais, a proporção de jovens adultos que nunca se casaram aumentou de 35% no começo da década para 46% em 2009. 

O levantamento mostra, ainda, que tem havido grandes diferenças raciais nas taxas de casamento, com os negros muito menos propensos a se casar do que os brancos. Essa diferença, contudo, vem diminuindo à medida que as uniões informais se tornam mais populares entre os brancos, disse Cherlin. E muitos jovens adulto, segundo ele, estão adiando o casamento, sem renunciar a ele. 

McElroy, em Atlanta, disse que iria começar a pensar em casamento assim que encontrar um emprego e a economia se recuperar. "Não é muito romântico, é?", disse, com uma risada. 

Fonte: Veja on line

Pierre Cardin de volta às passarelas de Paris

Macacões da era espacial encontram vestidos de noiva de conto-de-fadas, grandes chapéus cloche e bijuterias de borracha no universo particular fashion de Pierre Cardin, que voltou nesta quarta-feira às passarelas da Semana de Moda de Paris. Após um longo período de ausência, o estilista de 88 anos mostrou, no segundo dia de desfiles do evento, um olhar prêt-à-porter para homens e mulheres com um perfume pop anos 60 e sci-fi futurista.
 

O estilo clássico de Cardin não foi esquecido, como nos vestidos fluidos de noite, nas jaquetas de tweed em tons de terra e nos vestidos em tons pastéis, que pareciam mais apropriados para uma festa de casamento inglesa do que para uma viagem pela galáxia. Abrindo o desfile, que aconteceu fora do Champs Elysees, Cardin trouxe um casal com macacões idênticos em rosa-pink, com anéis em volta dos joelhos que pareciam saídos do filme cult de Stanley Kubrick,2001: uma Odisséia no Espaço.

Apareceram também na passarela do estilista casacos em tecido impermeável de aspecto molhado, em variações para homens e mulheres, em preto, prata e púrpura combinados a óculos escuros de design futurista e tiaras decoradas com parafusos e spikes (tachas pontudas). Outros estilos de macacões também tiveram vez, com modelagem mais solta e esvoaçante, em rosa-pink e prata florescente atados nos tornozelos e pulsos. Pulseiras, colares e tornozeleiras feitos de tubos de borracha, em rosa, laranja e verde, foram os acessórios para tops e calças pretas, enquanto as botas masculinas eram decoradas com detalhes de metal.

Em uma visão mais "terrestre", a jovem de Cardin aparece em minivestidos coloridos com saias de babados em vermelho e amarelo por cima de meias-calças, além de tops prateados e trenchcoats de modelagem ampla em azul brilhoso, laranja e rosa-pink. Boinas largas e grandes chapéus cloche, em forma de sino, estavam por toda parte, além de bolsas GG, grandes carteiras e bolsas quadradas decoradas com enormes laços de metal como alças.

Uma grande boina fúcsia foi combinada com uma capa de manga morcego e uma calça legging, em verde ou malva, enquanto um chapéu de duende chamava atenção combinado com um sério pulôver de nervuras e legging. O estilista francês também mostrou uma linha mais convencional, com tailleurs, vestidos coquetel em provocantes tons pastéis, com paetês púrpura e verde e tiras de tecido transparente esvoaçante nos ombros.

No grande final, os vestidos de noite apareceram em cores mais sóbrias e lembravam uma coleção para noivas, com modelos em seda ricamente bordada, mostrando que Cardin desfilou peças para todos os gostos nessa grande volta à moda parisiense.

Fonte: Veja on line

Banned Books

“If there is a bedrock principle underlying the First Amendment, it is that the government may not prohibit the expression of an idea simply because society finds the idea itself offensive or disagreeable.”

--Supreme Court Justice William J. Brennan Jr.

It’s Banned Book Week, always a great reminder of the amazing works of literature (as well as popular dreck with controversial subject matter) and one of the defining statements of our Constitution. I’m a fan. I like to read the books that make the list and I am intrigued by the reasons for censoring books. Back when I was in college in the mid-90’s, the idea of banning books was treated as a criminal act, and while we espoused the attributes of postmodern theory that encouraged us to move away from absolute truths, one of the few universally understood Truths (with the capital “T”) was that everyone should have access to sources of knowledge and the right to determine what material was suitable for him/herself. A decade later and I wonder what happened to our idealism.

This year more than ever, it seems, the idea of censoring books and even rescripting the narratives that comprise our collective past seems to have pushed to the forefront of the collective conscience. Maybe I have a tendency to notice the limiting of knowledge more because I live in Texas, and the state school board currently is in the process of adopting textbooks. Earlier in the year the state school board decided to limit references to Thomas Jefferson because Jefferson coined the phrase “separation of church and state.” This week the state school board made the news again, this time for decided to remove references to Islam in school textbooks. Several weeks ago, the Humble, Texas, ISD revoked an invitation to young adult author Ellen Hopkins after they decided that her books were inappropriate for their Teen Lit Festival in January, and several other authors also invited to the festival pulled out in solidarity against the censorship of their fellow author. Meanwhile, outside of the Lone Star State and just in time for the 10th Anniversary release of her book, young adult author Laurie Halse Anderson is defending her National Book Award Finalist Speak against a Missouri professor who believes the book is “soft-core pornography” because of its depiction of date rape. Banned Book Week is vital because censorship remains a common, even accepted, practice, and even seems more prevalent.

I guess I just don’t understand.

What sort of education are we providing children if we aren’t exposing them to issues and then discussing these topics? Islam is the second largest religion in the world; why shouldn’t a Texas seventh grader learn about it? Why shouldn’t they be given the framework from which to form educated opinions when they become adults? How can one claim to be a patriot and love America but also deny the contributions of a man who wrote the Declaration of Independence, just because he, one of the founding fathers normally praised by conservative factions within the country, believed that government should not interfere with the practice of religion (and therefore the opposite as well)? By denying teens narratives about difficult topics such as rape, are censors protecting innocence or isolating the victims of very real crimes, victims who might have found hope in a fictional story to which s/he could relate? A lack of information doesn’t stop the crime, it just restricts the information that might help, enrich, educate, and raise awareness.

I grew up in a tiny town and by the time I left home for college I was under no delusions about the quality of my public school education. Resources were limited and reading wasn’t always encouraged. The district wasn’t wealthy and the school only had a few class sets of books; we read The Scarlet Letter, some Shakespeare, To Kill a Mockingbird, but didn’t have the opportunity to study books like I Know Why the Caged Bird Sings or The Catcher in the Rye. Nonetheless, I was never told that I COULD NOT read a book, and knowing that I wanted to study literature in college, I regularly sought out the books other schools were reading such as The House on Mango Street and Beloved. My teachers—including my mother, who was my junior English teacher—recommended books and while they occasionally offered opinions on the quality of books, they never removed the book from my hands (or the library).  Would I have been prepared for a college literature program if these books had been denied me?  I certainly would have struggled to catch up.

I’m not sure that the same access would be available to me today, however. In the last decade we as a society have developed a black-and-white view of the world, denigrating the diversity of thoughts and beliefs that once were considered the core of our liberty. During this time, the young adult book selection has exploded and books have developed cultish devotees willing to attend midnight release parties. We should be living in an era in which books are more popular than ever, finding a wider range of readers and adding thoughtful voices to the public discourse. Yet for every Harry Potter midnight release party, there is a minister in Florida wanting to burn copies of the Koran, a school board removing all 50 copies of Girl, Interrupted because of sexual content (never mind that the book is a memoir about a teen girl’s actual experiences, nor that most of these students being “protected” would have access to the movie versions of this and similar, more graphic stories).

Books are too socialist, too sexually explicit, too violent, too pagan, too “upsetting.” What’s left, though? How do people grow without ever actually experiencing anything? And isn’t it better to read about racial violence than slipping into a “protected” society that perpetuates actual racism and violence? Even if the Texas Board of Education refuses to acknowledge Islam, it is still a major religion and Muslims are living in our communities and contributing to our society. What is the benefit of promoting prejudice and hate through omission in textbooks? This decision is as ridiculous as the renaming of “freedom fries” a few years ago when “patriots” couldn’t comprehend why France wouldn’t fight a war in Iraq. Sorry, but that country didn’t disappear simply because some closed minded people wouldn’t say “French toast.” Sexual issues, racism, different religious and political beliefs—these are all controversial topics that won’t go away by burying our heads in the sand. And often books serve as conduits for conversations. We should nurture these dialogues not stupidly deny them because they might be uncomfortable.

Happy Banned Books Week.

Gianna's Thoughts on the Passing of a Bookselling Legend

Two weeks ago longtime bookseller David Thompson of Murder By the Book passed away unexpectedly. Yesterday a celebration of his life was held at the Briar Club in Houston and hundreds of people--including authors such as Lee Child and Robert Crais--gathered to pay respects, drink margaritas, and swap David stories. Gianna was unable to attend, so she composed this piece to be read at the gathering if there was the opportunity. Because the...party? wake? shindig?...was pretty informal and no one spoke, such an opportunity did not arise. Therefore, we are sharing her tribute to our friend David in this space. Here is what she wrote:

It’s been an incredibly difficult couple of weeks; just when I think the shock will wear off it just doesn’t. In the first few days after David’s death I found myself continually looking at his and the Murder by the Book Facebook pages – you’ve all seen the dozens and dozens of posts – everyone from famous bestselling authors to book lovers who never met David in person, it is truly remarkable. There was another post on Sept. 15th that I have thought about every single day – often more than once a day – it is a post that took strength, grace, kindness and enormous generosity. It simply read, “Thank you all,” and it was posted by McKenna. Just to know she felt us with her helped a little bit.

I am proud to work in books – proud of the way the staff at Blue Willow, Book People, and Sally at Brazos across the street (who knew David so long), and even stores across the country reached out. The staff at Murder by the Book has been, I have no words, very strong I guess, a real tribute to David. Anne, we depended on you for news, and everything else. I don’t know how you did it. This news truly rocked Random House, I got calls from editors and publicists – some crying on the phone. Ours is a business, and often the participants in the business of publishing books are required to be tough, consummate professionals, but my god they loved David. We really are a family – the kind of family that can’t borrow cash from each other because you know – we all work and books and make crappy money!

Now I want to talk about David possibly being a cross dresser. When someone dies, events, conversations, break down into such small moments for me – and I have been really focused on one in particular. One day, not too terribly long ago, David said, pretty casually, more casually than one would expect from anyone else but he said, “I sometimes accidently wear McKenna’s clothes to work.” I should point out that we weren’t in a confessional or even alone. McKenna, Brenda (David’s mother in law) and I were all in the back talking about I don’t know what but I am sure the topic wasn’t wearing each others clothes. Anyway, I said “What do you mean?” and David went on to say that McKenna buys these oversized Oxford shirts she likes to lounge around in and sometimes when he is in a hurry he just grabs one and goes to work, and later at some point McKenna will see him and say in a sort of sad but not totally surprised voice, “Oh David… that’s my shirt.” So I asked David if he has done it more than once and he was pretty proud to say yes, definitely more than once he “accidently” wore his wife’s clothes. I pointed out that once was an accident, twice was unfortunate and you know more than that is just cross dressing. Brenda had her back to David and I remember so so clearly looking at her and she was organizing books sort of shaking her head and had the sweetest smile on her face, and just by looking at her you knew she adored this guy. That’s one of my favorite moments, McKenna and I laughing – tears in my eyes, Brenda with that sweet smile and David trying to convince us it wasn’t weird.

One last thing. I last saw David on Sept 9th at the store, I just stopped in to chat and joke around for a bit and David talked about how excited he was to meet Dean Koontz in October. I was about to leave and then in the frantic passionate voice we all know from David he said, “wait wait come here!” We went to a shelf he picked up a book handed it to me and insisted I would love it. And that was that. . The last time I saw David he put a book in my hand – pretty perfect.

Reach Out and Touch (the Essence of) Someone

This Tuesday David Grossman's new novel, TO THE END OF THE LAND, goes on sale in the United States, published by Knopf. Grossman is a writer of worldwide critical acclaim and deserves a wider readership in this country (he's a bestseller in Israel, where he lives).

I sold this book to my bookstores months ago, and even though Knopf offered a special promotional allowance to encourage booksellers to take a chance on a long novel from a writer with slow sales in this country (his books were previously published by Farrar, Strauss, & Giroux), it was a struggle to convince stores that this book was something special, a book among books during the busy fall publishing season. And then Nicole Krauss, author of THE HISTORY OF LOVE and the upcoming GREAT HOUSE, supplied a blurb for Grossman's novel.

I myself am not much of a blurb reader. Publishers go to great lengths to secure praise-filled quotes from other established authors and supposedly these endorsements sway booksellers and the public to read a book they might otherwise have overlooked. I almost never read the blurbs myself and barely pay them any attention at all, except that they have become so ubiquitous that I do notice the emptiness of book jackets lacking quotes; they seem naked without the blurb. So for several weeks during the late spring/early summer, a stack of advance reading copies (ARCs) of TO THE END OF THE LAND sat in a stack in my office and I never even noticed the author blurb on the front cover. Then the book media did take note of the blurb.

“Very rarely, a few times in a lifetime, you open a book and when you close it again nothing can ever be the same. Walls have been pulled down, barriers broken, a dimension of feeling, of existence itself, has opened in you that was not there before. To the End of the Land is a book of this magnitude. David Grossman may be the most gifted writer I've ever read; gifted not just because of his imagination, his energy, his originality, but because he has access to the unutterable, because he can look inside a person and discover the unique essence of her humanity. For twenty-six years he has been writing novels about what it means to defend this essence, this unique light, against a world designed to extinguish it. To the End of the Land is his most powerful, shattering, and unflinching story of this defense. To read it is to have yourself taken apart, undone, touched at the place of your own essence; it is to be turned back, as if after a long absence, into a human being.”

Krauss was mocked for her ridiculous rave, with some book industry folks even questioning whether such an over-the-top endorsement would ultimately hurt review and media attention--not to mention readers'--for an otherwise worthy novel. I don't know about the rest of the country, but I can say that in poking fun at the Krauss quote, suddenly my booksellers paid attention to what is a long, literary work dealing with tough subjects in a country Americans seem to typically avoid (at least in literature). So thank you, Nicole Krauss, for letting a book touch at the place of your own essence; while I've never allowed a book to take such liberties with my essence, I admire your courage in admitting how TO THE END OF THE LAND changed your life.

Is this book as good as Krauss suggests? YES. It is a powerful odyssey of family, loss, sacrifice, and war, set in a country that has seen nothing but conflict since its founding. TO THE END OF THE LAND is the story of Ora, a woman estranged from her husband Ilan and the mother of Ofer, a son who unexpectedly re-enlists in the Israeli army when violence erupts between Israel and Palestine. Convinced that she will lose Ofer too, she flees her home, the constant media updates about the violence, and her chatty neighbors, and decides to take a pilgrimage through Galilee. She is not entirely alone on her journey, though; she convinces an old friend, Avram, to join her. Avram, a former POW of the Yom Kippur War who struggles with post-traumatic stress after he was tortured, is not the most obvious--or stable--walking companion, but as they walk across the countryside, Ora tells Avram the story of her family and her son Ofer. She is convinced that Ofer will die while standing guard at his checkpoint, but in telling his story to Avram, she is able to keep her imagined terror in check.

TO THE END OF THE LAND is indeed an incredibly moving book, one that has stuck in my head for months after reading it. Like all Israelis of a certain age, too, Grossman's own children served their stint in the military, and this real-life parallel will increase the media attention for this worthy novel. Indeed, the New York Times Book Review will give TO THE END OF THE LAND its coveted cover review slot next week. I can only hope that readers discover this wonderful novel themselves and possibly even allow it to change their lives...or even write semi-vulgar blurbs praising its essence.

A Loss in Book Land

Earlier this week the book world suffered a major blow when longtime bookseller David Thompson passed away unexpectedly. David worked at Murder By the Book in Houston, one of the country's preeminent mystery bookstores, for 21 years--his entire adult life--and to call him a legend in the industry is not an exaggeration.

I don't know how to comprehend this tragedy. Others knew him better, longer, shared more in common. Still, I miss him. His death seems so terribly unfair. I grieve for him and for the pain felt by his family, friends, and everyone who ever came into contact with him. To know David was to love him.

I knew of "David at Murder By the Book," as my sales reps referred to him in telling me stories, back when I was a buyer at BookPeople and long before I ever met him. Someone so respected and with so much experience--I was shocked when I finally did meet him (in my capacity as a rep for Random House) years later, shocked that David was my age, in his 30's. The book industry by-and-large is a world populated primarily by an old guard of the stalwarts who've run the best stores and the best presses for decades, and then another group of the young booksellers making less than $10 an hour hocking their favorites while figuring out what to do with their lives. David was that rare individual who was experienced but not embittered, young but not looking for "a real job," a man who'd found his love as a 17 year old stocking shelves at a mystery bookstore and made it his life.

Another first impression of David: Gianna and I were escorting one of our New York bosses to stores around Texas, and because we were in Houston we took her to Murder By the Book. At the time, MBTB was a telephone sales account, so I wasn't actually selling to the store and felt a little awkward walking through the door as a stranger...who only lived three blocks away. I needn't have worried. David was in his element and swept all of us into a tour of the store and a discussion of his favorite books, and ours. I wasn't a mystery reader and worried that I would be lost in his world, but the opposite was the case. He accepted everyone, drew out others' passions, and found commonalities to bond people together. In his delightful dorkiness and infectious enthusiasm, it was impossible to feel out of place in his company and in the store. That visit was also special because David and MBTB's new owner McKenna Jordan were about to fly to Scotland to get married, and both of them were giddy about the trip and their obvious love for each other.

When I moved to Houston a year earlier after I accepted the Random House job, I despaired at my disconnection to people in the city; I worked from home but travelled frequently, I don't like organized social gatherings, I didn't have a preexisting group of friends. I had met a few booksellers and eased into a new life straddling my new, isolated life in Houston and my old life in Austin with my friends. David and McKenna unknowingly acted as a bridge between these worlds. They made me feel welcome, they laughed at the same things, they worried about the same issues (to be in your 30's and looking at the rapid changes in the industry and ponder your chances for a career in this business--it's a daunting vision of the future). I counted them as friends. I loved giving David a hard time--he and McKenna joined Gianna and me for an Astros game earlier this year and David insisted that McKenna bring a glove to protect him from foul balls--and he loved the exchanges.

I have never met a more passionate bookseller than David Thompson. He possessed an innocence in his boyish enthusiasm for what he loved--books, authors, and sharing the joy of reading--that was entirely unique and beautiful. David was supposed to attend a dinner the night of his death, a dinner I was hosting along with a group of people representing Other Press, and I'd specifically wanted him there because everyone in the industry needed to know him and know that the written word had such passionate advocates. He was loved by his customers, he was loved by his sales reps, he was loved by the publicists with whom he booked signings, he was loved by the authors, he was loved by his fellow booksellers, and he was loved by family and friends. I am a better person, a better book rep, and a better reader because I knew David Thompson, even if only for a couple of years. I've missed him every day this week, and I don't anticipate the longing to see an email pop up in my inbox or hear his voice on my phone to ease any time soon.

Read a mystery in David's memory this weekend and drink a margarita. He would have liked that.

Mantra de Hoje

Senhor, eu preciso de Ti.

Autoestima se constrói

Quando a gente gosta de alguém, como costuma tratar essa pessoa? No mínimo, com delicadeza, carinho e atenção, não é verdade? Se essa pessoa precisar de cuidados, ofereceremos. Se ela precisar ser ouvida, nos esforçaremos para ouvi-la. Buscaremos compreendê-la, tentaremos entender o que ela está comunicando. Não a encheremos de julgamentos, rótulos e cobranças. Ao menos isso é o que se espera quando verdadeiramente gostamos de alguém...

Se alguém que estimamos adoece, nos preocuparemos e faremos o que estiver ao nosso alcance para auxiliar. Se porventura notarmos que seus hábitos estão prejudicando sua saúde física ou mental com certeza iremos alertar, ajudar, sentar junto e pensar alternativas. Porque é natural observar quem a gente ama. Porque é normal que se cuide de quem a gente gosta.

Levaremos essa pessoa a lugares agradáveis, nos importaremos em reconhecer seus gostos e ficaremos satisfeitos em vê-la contente. Se um dia a magoarmos nos importaremos com seus sentimentos, pediremos desculpas sinceras e com certeza buscaremos não repetir o que a magoou.

Tudo isso é o que se espera de uma relação de respeito e de amor, não é mesmo? Repense agora essas situações colocando você mesmo no lugar dessa pessoa querida que imaginamos até aqui:

• Você se importa com seus próprios sentimentos e necessidades?


• De vez em quando se convida para passear e viver situações que lhe deixam feliz?


• Importa-se com sua saúde física e mental, mobilizando meios para que ela esteja sempre em dia?


• Pede-se perdão? Perdoa-se e busca não mais repetir o que lhe magoa?

Isso é autoestima: gostar de si mesmo e agir como tal. Quem gosta de si mesmo faz tudo isso que se espera que façamos ao outro quando o estimamos. Não se trata de egoísmo, nem de se achar melhor que o outro. É apenas oferecer a si mesmo aquilo que é bom, que faz bem, que faz crescer e ser mais feliz.

Para desenvolvermos a autoestima precisamos nos conhecer, caminhar enfrentando o medo do novo e partir rumo à descoberta desse ser cheio de possibilidades que somos nós, humanos. Muitas vezes somos treinados ou nos treinamos a não reconhecer que somos capazes ou merecedores de amor. 

"Muitas vezes somos treinados ou nos treinamos a não reconhecer que somos capazes ou merecedores de amor. "

Precisamos olhar para isso e tratar, com muito carinho. Às vezes até estamos nos esforçando, porém volta e meia nos pegamos repetindo as mesmas crenças limitadoras. O que faríamos a alguém querido se o encontrássemos nessa situação? Provavelmente lhe daríamos a mão e caminharíamos um pouco ao seu lado, demonstrando que ele não estaria mais sozinho. Você está com você mesmo? Ou se abandona ao menor deslize? Ou atira pedras ao menor sinal de erro?

Mesmo que de início não flua naturalmente (afinal fomos muito bem treinados para atirar pedras, mas pouco treinados a dar um afago e estender a mão para nós mesmos), tente observar no cotidiano o que pode oferecer a si mesmo com amor. Nas pequenas coisas podemos demonstrar tanto! Reflita: o que você pode fazer hoje, agora mesmo, para demonstrar estima a si mesmo? Talvez marcar aquela consulta sempre adiada ou telefonar para uma pessoa com quem se sinta à vontade para conversar. Talvez possa retomar um projeto ou cuidar melhor da alimentação. Quem sabe anotar as suas qualidades para não perdê-las de vista ou tomar uma atitude diante de situações que estejam lhe fazendo mal. A cada dia você pode ampliar o leque de práticas. Sempre tendo em mente que você pode tropeçar ainda assim, de vez em quando vai se pegar se boicotando, mas que isso não lhe retira todo o mérito da caminhada.

Estima se constrói. Com a autoestima não é diferente. Usufrua de sua companhia e inicie essa relação de amor que pode ser muito, muito frutífera!

Fonte: Juliana Garcia - Site Personare

REFLEXÃO E PONDERAÇÃO: O MELHOR CAMINHO

Incrível como dá certo...

REFLEXÃO E PONDERAÇÃO: O MELHOR CAMINHO

A Sacerdotisa, arcano II do Tarot, emerge como carta de aconselhamento para este momento de sua vida. A recomendação aqui é simples, direta e clara: quietude, contemplação, espera. A planta não brota mais rápido por conta do nosso bel prazer e sim por conta de suas reais e naturais necessidades. Não tente precipitar o que demanda tempo, saiba esperar o tempo certo. Procure se voltar para dentro de si e buscar em seu próprio interior as respostas de que tanto necessita. Forçar os acontecimentos externos agora pode ser frustrante, pois o momento envolve a necessidade de introspecção reflexiva.

Conselho: Volte-se mais para dentro de si. O momento não é para ações exteriores.

Fonte: Personare - Tarot do Dia

Sugestão, por Thiago de Mello

Sugestão

Antes que venham ventos e te levem
do peito o amor — este tão belo amor,
que deu grandeza e graça à tua vida —,
faze dele, agora, enquanto é tempo,
uma cidade eterna — e nela habita.

Uma cidade, sim. Edificada
nas nuvens, não — no chão por onde vais,
e alicerçada, fundo, nos teus dias,
de jeito assim que dentro dela caiba
o mundo inteiro: as árvores, as crianças,
o mar e o sol, a noite e os passarinhos,
e sobretudo caibas tu, inteiro:
o que te suja, o que te transfigura,
teus pecados mortais, tuas bravuras,
tudo afinal o que te faz viver
e mais o tudo que, vivendo, fazes.

Ventos do mundo sopram; quando sopram,
ai, vão varrendo, vão, vão carregando
e desfazendo tudo o que de humano
existe erguido e porventura grande,
mas frágil, mas finito como as dores,
porque ainda não ficando — qual bandeira
feita de sangue, sonho, barro e cântico —
no próprio coração da eternidade.
Pois de cântico e barro, sonho e sangue,
faze de teu amor uma cidade,
agora, enquanto é tempo.

Uma cidade
onde possas cantar quando o teu peito
parecer, a ti mesmo, ermo de cânticos;
onde possas brincar sempre que as praças
que percorrias, dono de inocências,
já se mostrarem murchas, de gangorras
recobertas de musgo, ou quando as relvas
da vida, outrora suaves a teus pés,
brandas e verdes já não se vergarem
à brisa das manhãs.

Uma cidade
onde possas achar, rútila e doce,
a aurora que na treva dissipaste;
onde possas andar como uma criança
indiferente a rumos: os caminhos,
gêmeos todos ali, te levarão
a uma aventura só — macia, mansa —
e hás de ser sempre um homem caminhando
ao encontro da amada, a já bem-vinda
mas, porque amada, segue a cada instante
chegando — como noiva para as bodas.

Dono do amor, és servo. Pois é dele
que o teu destino flui, doce de mando:
A menos que este amor, conquanto grande,
seja incompleto. Falte-lhe talvez
um espaço, em teu chão, para cravar
os fundos alicerces da cidade.

Ai de um amor assim, vergado ao vínculo
de tão amargo fado: o de albatroz
nascido para inaugurar caminhos
no campo azul do céu e que, entretanto,
no momento de alçar-se para a viagem,
descobre, com terror, que não tem asas.

Ai de um pássaro assim, tão malfadado
a dissipar no campo exíguo e escuro
onde residem répteis: o que trouxe
no bico e na alma — para dar ao céu.

É tempo. Faze
tua cidade eterna, e nela habita:
antes que venham ventos, e te levem
do peito o amor — este tão belo amor
que dá grandeza e graça à tua vida.

Thiago de Mello

Frases de Caio Fernando de Abreu

"Exigimos o eterno do perecível, loucos."  (Caio Fernando de Abreu)

"Te quero imensamente bem, fico pensando se dizendo assim, quem sabe, de repente você até acredita. Acredite" (Caio Fernando de Abreu)

"Não é que dá certo? Quase sempre, o dia é bom mesmo. Principalmente quando eu invento sem parar"  (Caio Fernando de Abreu)

Eu gosto muito quando acordo de manhã e vou fazer café na cozinha. Aí as 8 frangas cacarejam e repetem assim, 8 vezes, uma cada uma: Bom dia!" (Caio Fernando de Abreu)

"Vestir os jeans, os tênis, a camiseta, repetir merda bem alto três vezes, como uma espécie de bom-dia" (Caio Fernando de Abreu)

"- Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem. - Natural é encontrar. Natural é perder" (Caio Fernando de Abreu)

"e amanhã não desisto: te procuro em outro corpo, juro que um dia eu encontro" (Caio Fernando de Abreu)

"Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido" (Caio Fernando de Abreu)

"Tornarei sempre a voltar porque preciso desse osso, dos farelos que me têm alimentado ao longo deste tempo" (Caio Fernando de Abreu)

"Mas volto e volto sempre, então me invades outra vez com o mesmo jogo e embora supondo conhecer as regras, me deixo tomar inteiro" (Caio Fernando de Abreu)

"Você me provoca sem esperar a picada. Sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno" (Caio Fernando de Abreu)

"Pudesse abrir a cabeça, tirar tudo para fora, arrumar direitinho como quem arruma uma gaveta. Tomar um banho de chuveiro por dentro"  (Caio Fernando de Abreu)

"- Às vezes sinto falta de mim. - Eu também, menina. -Sente falta de si? - Não, de você. E dói. [Silêncio] - Me abraça? - Sempre" (Caio Fernando de Abreu)

"Um ser humano jamais atravessa incólume o círculo magnético de outro"  (Caio Fernando de Abreu)

"Mas para atravessar agosto,pensei agora,é preciso principalmente não se deter demais no tema.Mudar de assunto,digitar rápido o ponto final"  (Caio Fernando de Abreu)

"Senti que o ritmo se acelerava pressagiando o depois em breve" (Caio Fernando de Abreu)

"Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo" (Caio Fernando de Abreu)

"Porque tanto e muito repito que eu o amava. Exatamente como quem mata" (Caio Fernando de Abreu)

"Seus dedos mais longos q os meus e sua boca mais livre que a minha e seus gestos debruçavam-se no ar em direção ao que desejava tocar: eu" (Caio Fernando de Abreu)

"Sei de nossa insaciável fome de carne humana" (Caio Fernando de Abreu)

"Sexo é só na imaginação. Você goza com aquilo que imagina que te dá o gozo, não com uma pessoa real, entendeu?"  (Caio Fernando de Abreu)

"Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita"  (Caio Fernando de Abreu)

"E como diria Hilda Hilst: LOVE, apesar, apesar e há pesar" (Caio Fernando de Abreu)

“Meu coração é um sapo rajado, viscoso e cansado, à espera do beijo prometido capaz de transformá-lo em príncipe” (Caio Fernando de Abreu)

"Sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde" (Caio Fernando de Abreu)

"Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu" (Caio Fernando de Abreu)

"Não querer e ter. Não querer e não ter. Querer e ter. Ou qq outra combinação entre os quereres e os teres de cada um, afligia tanto" (Caio Fernando de Abreu)

"Para prevenir surpresas, tenho deixado sempre abertas todas as janelas e todas as portas" (Caio Fernando de Abreu)

"Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto." (Caio Fernando de Abreu)

"Existem pessoas como a cana, mesmo postas na moenda, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura..." (Caio Fernando de Abreu)

"as cidades, como as pessoas ocasionais e os apartamentos alugados, foram feitas para serem abandonadas." (Caio Fernando de Abreu)

"Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?" (Caio Fernando de Abreu)

"(...) Estranho, mas é sempre como se houvesse por trás do livre-arbítrio um roteiro fixo, pré-determinado, que não pode ser violado." (Caio Fernando de Abreu)

"Sempre há alguma coisa que falta. Guarde isso sem dor, embora, em segredo, doa" (Caio Fernando de Abreu)

"Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo..." (Caio Fernando de Abreu)

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe?..." (Caio Fernando de Abreu)

"Olhos inchados, principalmente às sextas-feiras, pouco antes de desabarem sobre mim aqueles sábados e domingos nunca mais com Ana" (Caio Fernando de Abreu)

“… a gente se apertou um contra o outro. a gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito…” (Caio Fernando de Abreu)

"...uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez"  (Caio Fernando de Abreu)